Hoje é comemorado o Dia de Missões

Sabemos que a obra missionária é a prioridade para a Igreja, e isso para a igreja enquanto indivíduo e enquanto comunidade local, nacional e universal.

Mas e na prática, é o que temos visto? Muitos inocentemente dizem ‘missões é da porta de sua casa para fora’. Será que quem assim diz não está confundindo o simples evangelismo com Missões? Quando me refiro (não eu, mas os especialistas e lideranças abalizadas) a Missões, está-se falando do esforço de conclusão da tarefa de evangelizar todo o mundo, NOTADAMENTE aqueles que não ouviram, ou não ouviram satisfatoriamente, a mensagem da cruz. É bem provável que seus vizinhos já tenham tido acesso à mensagem da cruz (o R. R. Soares está todo dia na TV deles, e também outros tele-evangelistas – podemos até escolher o estilo que mais nos agrada!), mas há pessoas na Coréia do Norte que não tem o mínimo acesso à mensagem cristã, nem pela TV. E índios na Amazônia brasileira, e venezuelana, e colombiana... E muitas outras pessoas em países muçulmanos, animistas... Isso não quer dizer que a tarefa de evangelização deva ser desprezada ou descuidada, longe disso. A questão é que a obra missionária é concomitante, ou seja, de ação simultânea em várias frentes: devemos pregar o Evangelho “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).

A questão de Missões é simples, coisa de A + B: enquanto estes povos não alcançados não ouvirem a mensagem, Jesus não volta. Não importa que o último ‘profeta’ americano ou brazuca diga na TV ou na cruzada que ‘o Senhor falou comigo, ele voltará nesta década!...’; não importa quantas orações, lágrimas, quanto avivamento se produza: sem conclusão da obra, ELE NÃO VOLTA (Mt 24.14).

Cristãos, igrejas, pastores que não se envolvem efetivamente com a obra Missionária, como que atiram em seu próprio pé: o pedido, a oração bíblica ‘Maranata, ora vem, Senhor Jesus’ (Ap 22.20, 1Co 16.22), sai de suas bocas para cair no chão, como chumbo, como pó.

Tudo o mais fica em segundo plano, em face ao "IDE" de Jesus (Mt 28.19). Na verdade esta blogagem deveria acontecer não uma vez por ano, mas todo mês!